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sexta-feira, 28 de maio de 2010

José Eli da Veiga, Economia de Baixo Carbono e Cachoeira (Bahia)

Neste vídeo o José Eli da Veiga, economista da USP especializado em Ecodesenvolvimento, fala um pouco das vantagens comparativas do Brasil quando falamos de economia de baixo carbono. Talvez por ter essas vantagens, o Brasil tem se acomodado e investido muito pouco em inovação para criar alternativas de energias renováveis. Isso pode prejudicar muito o país no futuro, pois novamente dependeremos de tecnologia externa.

O Brasil tem caminhado no sentido contrário, "sujando" sua matriz energética com as termelétricas e considerando que, "modernidades" como o automóvel e indústrias poluidoras sejam símbolos de desenvolvimento. Estou agora em Cachoeira, pequena cidade no Recôncavo Bahiano e me assusto quando vejo que as metas de desenvolvimento regional são mais voltadas para a atração de indústrias pesadas do que para o turismo, apicultura, saberes locais...O IBENS que trabalha fomentando esses negócios ainda é visto como "alternativo", mesmo provando que esses negócios já estão gerando renda significativa para a população local e com um fator de distribuição muito mais interessante do que de uma indústria pesada.

Cabe a empreendedores mais conscientes demonstrar que é possível aliar desenvolvimento (não apenas crescimento) econômico, com o bem estar das pessoas e a preservação ambiental.

Confira o vídeo do José Eli da Veiga no Canal Elo Sustentável, clicando aqui.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Energias Renováveis

Vale a pena conferir o video com o Ricardo Baitelo do Greenpeace. Ele fala um pouco sobre o potencial do Brasil para ser uma referência internacional em energias renováveis, pois nossos recursos naturais permitem que geremos energia solar, eólica, biomassa...

Além disso, ele discute o que seria um modelo de geração de energia realmente sustentável, ou seja, que atente não só para o aspecto econômico, mas para os aspectos ambientais e sociais. Para isso, é importante que mudemos o paradigma de uma produção centralizada com volumes gigantescos e que depois seja distribuído para os centros de consumo. O novo paradigma é de uma geração de energia em pequenos núcleos, mas que o número de núcleos tenha escala para atender toda a demanda da sociedade. Um exemplo interessante que ele cita é de pessoas que já geram energia solar em suas casas e distribuem o que não consomem, criando assim uma alternativa de geração de renda e um modelo de produção e distribuição de energia muito mais sustentável.

Confira mais detalhes no vídeo clicando aqui!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Guerreiros sem Armas Hoje!

Hoje está sendo lançado oficialmente o Guerreiros Sem Armas 2011! Este programa organizado pelo Instituto Elos envolve jovens do mundo inteiro para vivenciar e aprender na prática como mobilizar uma comunidade para ela reconhecer suas forças e promover uma auto-transformação.

Os Guerreiros provocam uma comunidade a sonhar com um espaço, uma vida, uma comunidade ideal! Depois disso mobilizam recursos da própria comunidade para co-construir esse sonho. Eles fizeram isso em várias comunidades brasileiras e hoje já existem Guerreiros espalhando essa metodologia pelo mundo todo.

Em breve, o vídeo da última edição do Guerreiros Sem Armas estará disponível no Elo Sustentável! Aproveite para conferir os novos vídeos do Elo Sustentável, estamos com várias entrevistas novas, uma delas com o Sérgio Besserman, professor do departamento de economia da PUC do RJ.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Economia de baixo carbono

Neste vídeo a Marina Silva comentou um pouco da sua visão de uma economia de baixo carbono. Como ela disse, a economia está mudando seja pelo compromisso de consumidores seja pela mudança na precificação dos produtos já que o mercado de crédito de carbono está começando a beneficiar as produções mais limpas.


Clique aqui para assistir o vídeo com Marina Silva.

Essa discussão não é mais vaga como antes, cada vez temos mais indícios de que nosso padrão de produção e consumo precisa mudar e como podemos ajudar nesse processo? Como consumidores, podemos ter um grande impacto, no site da Akatu você pode encontrar várias dicas! Como cidadãos também podemos levar essa ideia adiante em nosso trabalho, na nossa rua, enfim é preciso realizar uma mudança de cultura. E do ponto de vista mais estratégico, podemos influenciar políticas públicas e movimentos de grandes organizações.

Pronto para co-criar uma economia de baixo carbono?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Couro vegetal vira tênis!

Começaram a produzir tênis para skatistas a partir de couro vegetal. O couro vegetal é fabricado através da extração de látex, como foi explicado na reportagem do Estadão - http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,couro-vegetal-vira-tenis-para-skatistas,544757,0.htm.

É importante que os materiais ecológicos comecem a ser produzidos em escala e apareçam em veículos de massa para deixarem de ser apenas alternativas para poucos, mas que comecem a ser opções acessíveis a um grande número de pessoas. No entanto, é importante atentar para não recriarmos mercados de massa que já se mostraram pouco sustentáveis, mesmo que a matéria-prima seja sustentável, pois o volume de produção acaba promovendo vários desequilíbrios socioambientais.

Em 2006, conheci Alciney em Maguari, uma comunidade próxima ao município de Santarém e ele contava da experiência deles com o couro vegetal. Agora essa tecnologia começa a ser utilizada em vários outros locais, o desafio é que esses modelos de negócio incorporem as comunidades na produção e na captação de valor na cadeia. Veja nessa reportagem do Mercado Ético detalhes sobre essa experiência na Amazônia: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/viver-na-floresta-e-dela-retirar-o-sustento-com-responsabilidade-ambiental/

Modelos de negócio como os do Sementes de Paz, da Tekoha e da Aoka incluem as comunidades e pequenos produtores no modelo de negócio e ajudam a promover o desenvolvimento realmente sustentável dessas regiões.