Muitas pessoas têm se interessado pela ideia de negócios sociais. Alguns veem neste movimento um ‘caminho do meio’ entre o segundo e o terceiro setor. Outros acreditam que só dessa forma conseguirão se realizar e gerar um impacto profundo na sociedade, pois o modelo integra os aspectos socioambientais a um modelo economicamente viável. E algumas pessoas são mais céticas ou não entendem muito bem qual é a diferença de um negócio social em relação a um negócio ou a uma organização da sociedade civil.
Estas percepções variadas vão gerar diferentes interações com os negócios sociais. Existem aqueles que decidirão ‘mergulhar de cabeça’ nessa ideia e de fato empreender ou trabalhar num negócio social. Outros procurarão saber mais e interagir com esses novos modelos de negócios. E alguns criticarão a ideia de integrar os aspectos socioambientais a viabilidade econômica, considerando-os incompatíveis.
Com a maior visibilidade do campo no Brasil, agora o objetivo é envolver mais gente nessa rede. Precisamos de mais pessoas trabalhando nos negócios sociais não só em novos modelos, mas também contribuindo para os modelos que já existem. Neste link é possível identificar algumas oportunidades para isso: http://dretrivelli.wordpress.com/oportunidades-para-praticar/, dentre elas uma oportunidade na Tekoha. Também buscamos mais pessoas interessadas em pesquisar, investir, divulgar, questionar e se tornarem clientes de negócios sociais.
Acredito que a melhor forma de começar algo é sempre fazer e experimentar. Antes de criar teorias em torno do que é certo e errado nos negócios sociais ou buscar respostas para os desafios que o campo enfrenta no Brasil e no mundo, passar um dia com um time que esteja empreendendo um negócio social, ajudar num projeto específico ou mesmo trabalhar integralmente para o negócio é a melhor forma de compreender o que existe de novo nessas organizações e os desafios que elas enfrentam no dia-a-dia.
Atualmente, já existem vários tipos de organizações diferentes que apresentam oportunidades para diversos perfis: organizações que trabalham com geração de renda, como a Tekoha; com fundo de investimentos, como o Instituto Ventura, a Vox Capital e a Sitawi; com financiamento para educação, como a Savanza; com colaboração, como o The Hub, que além de São Paulo está começando em Belo Horizonte e Curitiba; com apoio técnico, como a Artemisia e a Quintessa; com cultura, como A Banca e a Feira Preta; com turismo, como a Aoka; com serviços ambientais, alimentos orgânicos, gastronomia, como a Gastromotiva, a Sementes de Paz e a Ecossistemas...Entre muitos outros negócios. Para conhecer mais exemplos visite o site da Artemisia e para se entusiasmar e começar já, veja os primeiros passos da turma do Hub Belo Horizonte, fazendo acontecer!
Oi, Rique!! Adorei o post! Suuuuper alinhado lá com meu blog, né? ;) e btw, obrigada pelo link!!
ResponderExcluirOutro lugar que também tem divulgado oportunidades para praticar é o NextBillion Brasil. http://brasil.nextbillion.net/action
beijocas