Muitos perguntam sobre a diferença
de todos esses termos: empreendedorismo social, negócio social, empresa social,
inovação social, social good. Neste
post tentei reunir explicações e pontos de vista, pois não existe uma definição
única para cada um dos termos.
Começarei por empreendedorismo
social que é o termo mais conhecido e utilizado desde a década de 80, quando a
Ashoka foi fundada e começou a lidar com o tema. A definição da Ashoka de
empreendedor social é uma pessoa com ideias criativas e inovadoras capazes de
provocar transformações com amplo impacto social. Teoricamente, o termo poderia
ser associado a empreendedores de organizações sociais, empresas ou mesmo empreendedores
no setor público, desde que a pessoa estivesse alinhada ao perfil descrito. No
entanto, no campo social as pessoas tendem a associar empreendedores sociais a
empreendedores de organizações sem fins lucrativos.
O segundo termo é empresa social, este
termo começou a ser utilizado na Europa (social enterprise). Na Itália, ele foi
resultado da evolução das cooperativas e empreendimentos ligados a economia
solidária. Na Inglaterra, as empresas adotam o formato jurídico de uma empresa
de interesse comunitário (as CICs), que entre outras regras limita o retorno do
investidor e exige reinvestimento na empresa e na comunidade local.
Nos EUA o termo mais comumente
utilizado é negócio social (social business), são empresas com o objetivo de
resolver um problema social, mas normalmente adotam o formato jurídico de uma
empresa convencional e podem classificar-se como uma B-Corporation. No Brasil, a Artemisia foi pioneira neste campo e também adotou este termo. Já MuhammedYunnus cunhou o termo negócios sociais considerando que esses negócios não
poderiam distribuir dividendos a seus acionistas, deveriam apenas retornar o
capital investido.
No Brasil, os termos negócios
sociais e empresas sociais têm sido utilizados como sinônimos. Baseado em
discussões em conferências como o SOCAP e outras conversas com pessoas do
campo, eu diria que se formos diferenciar os termos, as empresas sociais
estariam mais próximas das organizações sociais, enquanto os negócios sociais
estariam mais próximos dos negócios convencionais.
Temos também a inovação social, essa
menos citada no Brasil. O The Hub vem trabalhando com esse termo desde o início
de suas atividades em 2005, pois a intenção da organização é formar uma comunidade, não só de
empreendedores, mas também de outros atores do ecossistema de inovação social. Antes
disso a Stanford, já tinha lançado em 2003 a sua publicação Stanford SocialInnovation Review (SSRI). O termo inovação social remete a uma solução para um
problema social que cria valor primeiramente para a sociedade em geral, essa
foi a definição de Phills em seu artigo na SSRI em 2008. Inovação social é o termo
mais amplo que abrange os outros termos citados neste post.
Por fim, temos o social good que não
foi traduzido para o português, mas de acordo com o Programa Social Good Brasil
é um termo da cultura digital, amplamente difundido, que significa usar a força
das tecnologias, das novas mídias e do pensamento inovador para o enfrentamento
e solução de problemas sociais. Este termo é mais recente e tem sido amplamente
divulgado no Social Good Summit, liderado pela Mashable. No site do seminário
Social Good Brasil são apresentados exemplos de ações social good.
Belo post, Henricão. Resolveu dúvidas antigas minhas. Acho que a categorização vem na hora certa, depois que a realidade do genericamente conhecido campo "social" já se manifestou de diversas maneiras. Abraços, Mari
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ResponderExcluirHenrique, muito prazer! Gostei muito do seu blog e futuramente gostaria de colocar o link no site do meu projeto de memória A Cidade do Trabalho que resgata a história da Vila Operária da Boa Viagem em Salvador, obra de um dos maiores empreendedores do país, o industrial Luíz Tarquínio em 1892. A previsão é de que esteja ativo em janeiro, mas poderá ser antes. E então, permite? Grande abraço, Orlando Valle.
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