Embora na academia seja bastante complicado integrar essas duas vias, podemos ver vários exemplos dessa integração no 'campo'. Vários empreendedores sociais que fomentam uma economia mais justa e estimulam o empreendedorismo por meio de organizações da sociedade civil são exemplos. Outros empreendedores de negócios sociais buscam colocar a lógica de mercado a serviço das pessoas que mais precisam.
O mundo não precisa criar mais riquezas como vinha criando antes e sim redistribuir. Isso é fato agora que saíram as últimas pesquisas mostrando que o maior número de pessoas pobres estão nos países de renda média, principalmente India e China e não mais nos países mais pobres da Africa (embora lá ainda existam muitas pessoas a baixo do nível de pobreza). Este é o desafio para os empreendedores de hoje. Como criar negócios / organizações que redistribuam renda? Como assegurar que as 'novas' riquezas criadas cheguem aos mais pobres?
O Brasil melhorou bastante nos últimos 16 anos, mas ainda temos 10 milhões de pessoas vivendo na linha da pobreza, como podemos mudar isso? Esse é o desafio para o novo governo, a sociedade e os (as) empreendedores (as) que queiram fazer a diferença.
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