Os negócios sociais são um fenômeno recente no Brasil. A ideia de um setor 2,5 ou de organizações híbridas, que são algo entre os negócios tradicionais e as organizações da sociedade civil começou a tomar forma em 2006 e 2007.
Em 2009 e neste ano a mídia começou a divulgar mais essas iniciativas. No final de 2009, a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios fez uma extensa matéria sobre negócios sociais http://alturl.com/jasn5. Outros veículos de comunicação também tentaram fazer matérias sobre negócios sociais. Na Tekoha demos uma entrevista para a Folha de São Paulo, mas a edição da entrevista não passou a ideia central dos negócios sociais de que são organizações com uma missão social e que vêm no modelo de negócio lucrativo a melhor forma de atingir essa missão. Muitos confundem os negócios sociais com a ideia de sustentabilidade nos negócios. Ao meu ver a diferença é que os negócios sociais são criados para resolver um problema social e ambiental e o modelo de negócio lucrativo é apenas a forma encontrada para atingir o objetivo socio-ambiental.
A revista Results On por ser uma publicação mais jovem e focada em empreendedorismo vem acompanhando esse movimento de negócios sociais mais de perto e já publicou algumas reportagens como essa http://alturl.com/6qwm8. Mesmo alguns veículos mais focados no setor empresarial e nas grandes empresas como a Época Negócios, já publicaram matérias sobre negócios sociais, como essa matéria sobre o The Hub http://alturl.com/7ag27.
Essa semana a Revista Época fez uma matéria sobre a Tekoha (http://alturl.com/4xqif - é preciso ser assinante para acessar), que utilizando a internet, conecta comunidades e consumidores, mas do que isso a ideia central da Tekoha é criar um mercado que inclua as comunidades de forma mais estratégica e que elas possam gerar renda a partir dos seus saberes. É importante que assim como esses jornalistas entenderam o conceito de negócios sociais, mais pessoas da mídia compreendam e disseminem a ideia.
Para os negócios sociais se consolidarem como uma alternativa, uma opção de capitalismo mais inclusivo, humano e sustentável é importante que continuemos divulgando a ideia e aprimorando os negócios que não estão prontos, não temos a resposta, mas estamos num caminho interessante. A única certeza que temos é que o modelo atual não faz sentido. Afinal, qual o significado de levantar todos os dias para aumentar o retorno do acionista da sua empresa? Ou mesmo seu próprio salário? E ao mesmo tempo ter que conviver com problemas sociais e ambientais.
Olá Henrique! Que bom que a mídia está começando a valorizar essas iniciativas! Acho que o grande desafio é mesmo conseguir driblar a midia que distorce a informação. A população ainda está muito confusa com o significado da palavra sustentável. E isso abre caminho para empresas fazerem greenwashing...Mas que bom que conseguimos dar um passo!
ResponderExcluirChefe! Seu próximo post vou ser eu (pode?), tá linkado com seu último parágrafo. Vou terminar e te envio; é só me jogar no rolê. Bjs
ResponderExcluirCerto Fla! Priscilla, realmente nao e facil ver essa distinçao na midia, mas realmente alguns reporteres como a Aline Ribeiro da Epoca, entenderam bem as diferenças.
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