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domingo, 7 de novembro de 2010

Brasil desigual

O país está evoluindo em vários indicadores sociais desde 1994 e vem reduzindo a desigualdade, mas infelizmente ainda somos um dos líderes no mundo, nosso Coeficiente de Gini (indíce utilizado para mensurar a desigualdade) ainda é quase o dobro da India, por exemplo. Vários fatores contribuíram para alcançarmos essa marca, mas o importante é pensarmos e agirmos para mudar essa situação.

Embora o crescimento econômico e a estabilidade do governo nos últimos 16 anos tenha contribuído para melhorarmos a situação brasileira, o combate a desigualdade exige um movimento de toda a sociedade. Redistribuição exige que alguns percam ou ao menos deixem de ganhar para outros, que possuem menos, ganhem.

Recentemente saiu o relatório da ONU com os índices de desenvolvimento humano - http://content.undp.org/go/newsroom/2010/november/people-today-are-healthier-wealthier-and-better-educated----undp-report.en – como é possível verificar o Brasil foi um dos países que mais evoluiu no último ano, no entanto ainda estamos num patamar inferior a média da América Latina! Um país com a capacidade econômica e social do Brasil não poderia estar neste nível, mas um dos fatores mais relevantes que nos impedem de evoluir é a desigualdade.

Fica o desafio, como crescermos redistribuindo renda? Que negócios sociais podem ser criados para redistribuirmos mais renda? Que políticas públicas podem ser implementadas para apoiar este processo? A Tekoha tem contribuido com a redistribuição, o Sementes de Paz (trabalha com pequenos agricultores orgânicos) também tem seu papel, o Projeto Bagagem (turismo comunitário), a Gastromotiva (capacitação de jovens para o mercado gastronômico)...Que tal integrar esse movimento e acelerar esse processo?

2 comentários:

  1. Olá Henrique!Adorei o post. Vi essa notícia sobre o HDI que é ótima, mas ainda precisa melhorar muito. Também estou nessa luta!

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  2. As diferenças no Brasil são incríveis mesmo, acho que além de mudanças em políticas públicas, precisamos de uma mudança cultural, começando nas nossas próprias casas. Mas é isso aí vamos que vamos!

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